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Posição da Mulher no Comando Organizacional
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23:17
Terça-feira, 3 de novembro de 2009
OIT - Organização Internacional do Trabalho
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
IBPQ - Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade
UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Fontes:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/03/17/materia.2009-03-17.2738255463/view
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/12/12/materia.2006-12-12.6636863754/view
http://www.bovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/101/Mulheres.shtml
Programa Pró-Eqüidade de Gênero:
http://200.130.7.5/spmu/docs/pro_equidade2009_2010/Programa2010.pdf
Por Tamires Fontana
Vivemos em um país de raízes fundadas no machismo. Através dos anos, as mulheres foram lutando por seu espaço e abraçando diversas conquistas, que vão desde o direito ao voto – efetivada sem restrições em 1946 - à ocupação das cadeiras dirigentes nas organizações, já que estudos atuais indicam que 44% dos empreendedores brasileiros são mulheres.
"As mulheres estão entrando com mais força no mercado” – Laís Abramo, especialista em questões de gênero e trabalho na América Latina – conhecida por ter sido a primeira mulher a assumir a chefia do escritório da OIT no Brasil.
A mesma pesquisa¹ que nos trouxe os dados acima descritos, revelam que o país ocupa o terceiro lugar no ranking dos que mais investem, expressando 15% do total, contra 28% da Jamaica e 29% do Irã. Aliado aos dados obtidos por estudos feitos pelo SEBRAE e pelo IBPQ, de que 55% dos empreendedores têm de 18 a 34 anos, concluímos que o Brasil está trilhando um futuro promissor no que se diz respeito à diminuição das discriminações entre homens e mulheres, já que quase a metade dos empreendedores são mulheres, e estamos classificados como um dos que mais investem no mundo.
Movimentos em prol da causa são desenvolvidos, a exemplo do Programa Pró-Eqüidade de Gênero, criado em 22 de setembro de 2005, que agora chega a sua terceira edição (2009/2010). Uma iniciativa do governo federal, em parceria à UNIFEM e à OIT, se baseiam no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, para incentivar as empresas, agora tanto públicas como privadas, a diminuírem as discriminações e diferenças entre os sexos e raças nas relações de trabalho.
A mesma pesquisa¹ que nos trouxe os dados acima descritos, revelam que o país ocupa o terceiro lugar no ranking dos que mais investem, expressando 15% do total, contra 28% da Jamaica e 29% do Irã. Aliado aos dados obtidos por estudos feitos pelo SEBRAE e pelo IBPQ, de que 55% dos empreendedores têm de 18 a 34 anos, concluímos que o Brasil está trilhando um futuro promissor no que se diz respeito à diminuição das discriminações entre homens e mulheres, já que quase a metade dos empreendedores são mulheres, e estamos classificados como um dos que mais investem no mundo.
Movimentos em prol da causa são desenvolvidos, a exemplo do Programa Pró-Eqüidade de Gênero, criado em 22 de setembro de 2005, que agora chega a sua terceira edição (2009/2010). Uma iniciativa do governo federal, em parceria à UNIFEM e à OIT, se baseiam no Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, para incentivar as empresas, agora tanto públicas como privadas, a diminuírem as discriminações e diferenças entre os sexos e raças nas relações de trabalho.
Através da criação do Selo Pró-Eqüidade de Gênero, um Comitê especializado traça um perfil da organização e desenvolve um diagnóstico, apontando os principais problemas vivenciados pela organização. A partir daí, a empresa elabora um plano de ação com medidas corretivas, que é apresentado e discutido com o Comitê do programa, a fim de estabelecer um acordo/pacto para o cumprimento deste plano de ação. Esse Comitê, além de aprovar o plano de ação desenvolvido, monitora e presta apoio técnico às organizações.
Segundo Ana Falú, diretora regional do Unifem Cone Sul, o interesse dos órgãos em participar do programa mostra que “está em marcha processo de sensibilização e conscientização das autoridades” sobre as desigualdades entre homens e mulheres.
Programas de incentivo como esses, nos levam a posição de que haverá um progresso quando à participação da mulher no mercado de trabalho de forma igualitária ao do homem, assim como o aumento de sua ocupação nos cargos dirigentes das organizações. Como diz Paulo Tafner, economista e pesquisador do IPEA: “As empresas estão percebendo e quantificando mais precisamente a produtividade feminina.”
¹ pesquisa GEM 2008 (Global Entrepreneurship), divulgada em março deste ano.
Segundo Ana Falú, diretora regional do Unifem Cone Sul, o interesse dos órgãos em participar do programa mostra que “está em marcha processo de sensibilização e conscientização das autoridades” sobre as desigualdades entre homens e mulheres.
Programas de incentivo como esses, nos levam a posição de que haverá um progresso quando à participação da mulher no mercado de trabalho de forma igualitária ao do homem, assim como o aumento de sua ocupação nos cargos dirigentes das organizações. Como diz Paulo Tafner, economista e pesquisador do IPEA: “As empresas estão percebendo e quantificando mais precisamente a produtividade feminina.”
¹ pesquisa GEM 2008 (Global Entrepreneurship), divulgada em março deste ano.
OIT - Organização Internacional do Trabalho
SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas
IBPQ - Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade
UNIFEM – Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher
IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada
Fontes:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/03/17/materia.2009-03-17.2738255463/view
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2006/12/12/materia.2006-12-12.6636863754/view
http://www.bovespa.com.br/InstSites/RevistaBovespa/101/Mulheres.shtml
Programa Pró-Eqüidade de Gênero:
http://200.130.7.5/spmu/docs/pro_equidade2009_2010/Programa2010.pdf
Por Tamires Fontana
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